segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Eleições: A hora da mudança



Ano eleitora! Uma época que embora comum, por repetir-se a cada dois anos, não deixa de ser surpreendente. É espantosa a quantidade de candidatos que aparecem do nada e se dizem fazer parte de nossa sociedade desde criancinha! Apertam a mão de todos, pegam crianças no colo, beijam senhoras de idade... São a personificação da bondade, da esperança e da solução de todos os problemas. Têm discursos fáceis e bonitos capazes de nos levar à ilusão de que agora tudo se resolverá. Passa-se o período eleitoral e tudo volta ao normal. Os políticos se vão e os eleitores voltam às suas vidas medíocres e centradas no auto- sustento, tendo que se virar para levar às suas casas o pão de cada dia! Os políticos? Bom, os políticos voltarão daqui há dois anos apertando a mão de todos, pegando crianças no colo, beijando senhoras de idade...

O que fazer para mudar esta situação? Como mudar o sistema estabelecido? Não é fácil, embora possível! O que vemos diariamente em nossa cidade é o abandono, o descaso, o desrespeito pelos cidadãos. O centro da nossa cidade está passando atualmente por uma maquiagem para dar a impressão aos candidatos que nos visitam, especialmente os que apoiaram o chefe do executivo quando da sua eleição e, que agora é responsável por levá-los aos cargos almejados mesmo à custa daqueles que o fizeram prefeito.
As festas também se tornaram comuns. Fazem parte de uma estratégia antiga mas que aparentemente ainda surte efeito: Panes et circus (Pão e circo). Um antigo político romano recomendaria a mesma estratégia que hoje seguem nossos políticos: “Dê ao povo abundância de desportos, como torneios e corridas de cavalos, porque a democracia se preocupa muito mais com a desigualdade entre cavalos, do que com a igualdade entre os homens.” Pobre democracia! É isso democracia? Nada contra os esportes e os esportistas. Nada contra as festas até porque ninguém é de ferro! Mas notamos algumas coincidências entre as festas ocorridas na nossa cidade e o período eleitoral em que nos encontramos!
É fácil entender que nossos governantes pretendem desviar a atenção das mazelas da cidade e passar aos seus candidatos a impressão de que as coisas por aqui andam, depois de quase dois anos das eleições para prefeito, de acordo com as promessas feitas naquela época. Será que esses candidatos vão ver de perto as valas a céu aberto, os “sumidouros”, as ruas intransitáveis, os postos de saúde lotados? Pessoas morrendo na UPA? Decerto que não!


Voltamos à nossa pergunta: O que fazer para mudar esta situação? Como mudar o sistema estabelecido? Agora é a hora de mostrar a nossa insatisfação! Não votar nos candidatos do prefeito é dizer que não estamos satisfeitos com a sua administração. Precisamos mostrar que, embora poderosos não são imbatíveis. Vamos dizer não a quem não nos respeita! Vamos dizer não à família que têm se mantido no poder prometendo coisas que eles próprios não cumprem com os seus!
Veja o link http://www.consciencia.net/2004/mes/09/sacorrea-piciani.html e tire suas conclusões! Homens assim podem nos representar no legislativo estadual, federal ou no senado? Como teremos democracia com representantes como esses? São homens que não estão preocupados com seus semelhantes! Não estão preocupados em respeitar as leis porque se acham superiores a elas! Quem não cumpre a lei é marginal! Isso é o que são!

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